quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Transformar é viver!


Não canso de me espantar com o poder transformador da arte. São mudanças sociais, psicológicas, sentimentais, pedagógicas....O mundo é transformado! Para realizar meu Trabalho de Conclusão de Curso (sim...falta pouquíssimo para me graduar!) visitei a Pinacoteca do Estado de São Paulo, com o intuito de conhecer os programas pedagógicos desenvolvidos por eles. Foi, realmente incrível. Atingem diferentes públicos com projetos consistentes e geridos de forma profissional e competente. Quanto a transformação pela arte, pensei nisso porque eles contrataram uma educadora que possui limitação auditiva, que concebe programas para portadores de necessidades especiais. Definitivamente...incrível e contemporâneo! É impossível não perceber pequenas ou grandes mudanças que contemplar e viver a arte nos causam.

E mais uma vez ouço o que Clarice (a Lispector) me diz ao ouvido: "Arte não é pureza; é purificação, não é liberdade; é libertação."

Hasta

Vide Alex...

domingo, 12 de outubro de 2008

O Sombra, a Bruxa e o Padre

Ao se fantasiar, nem sempre o intuito é esconder ou evadir. O sentimento é de libertação. O Sombra, um clown sem pretensões, se depara com outro palhaço, foi surpresa e um encontro. Um tanto interessante! A Bruxa interagiu com um "showerman", toca e toalha. Nada interessante! Já o Padre não se afastou do líquido amado, o essencial. Sempre interessante! Seria uma realidade paralela? Não! Ela é perpendicular. O Sombra, a Bruxa e o Padre também engendram...humanamente engendram!
Hasta
Vide Alex...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Como evitar que a chuva passe?


Nesse final de semana cinzento, o menino-azul precebeu que uma vida multicor depende de momentos felizes e repletos de sorrisos e devaneios. Basta de castrações duvidosas...O que sempre vem depois da chuva?


Hasta


Vide Alex...

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Caminhando


O menino-azul caminhava tranqüilamente pela rua, quando um pensamento quase que existencial o prendeu itensamente: qual o sentido de tudo isso? "Tudo isso" representava sua vida, todo esforço diário, seu trabalho exaustivo, seu estudo desgastante, suas atividades infindáveis e tudo o que ele abdica em nome de um futuro incerto e cruel (características inerentes ao futuro). Sem soluções e perdido em um labirinto confuso e enigmático, ele apenas trilhava o mesmo caminho de sempre. Mas seu dia não estava fadado a uma crise momentânea, como as muitas que lhe assombram. Algo interessante o aguardava. Eis que, ao chegar a sua sala de aula, todos (inclui-se o professor) discutem sobre a submissão do corpo e da mente e ele, idealista como todo menino-azul, defende a não dicotomia destes dois conceitos e a busca pelo equilíbrio (Jung nunca mais o deixará). Outro questionamento então surge: estaria sua mente submissa? Mesmo sem respostas plausíveis, conversar e defender suas idéias lhe trouxe uma paz inexplicável.
Hasta
Vide Alex...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Peripécias inesperadas e outras surpresas...


O menino-azul pensava em tudo o que estava vivendo: suas angústias, desejos e frustrações. Um verdadeiro turbilhão de sentimentos e incertezas. Ao longo de sua curta existência ele cultivou amigos preciosos: a menina-rosa, a menina-lilás, a menina-branca e o menino-amarelo(alvo maior dessa reflexão). Mesmo sem querer e não conseguindo controlar, ele sentia o que não queria e o que não podia sentir. Uma luta árdua, onde a vitória e a derrota encontravam-se em um limiar quase imperceptível. Uma ansiedade tomou conta de sua vida. Isso o irritava, pois sabia que os frutos da amizade são saborosos e eternos. Sim, ele adimitia: estava corrompido pela inveja. Que tortura o assombrava! Tudo o que ele recebeu, durante a história dessa amizade, foi carinho e apoio. Era inadmissível, terrível e obscuro. Confuso? Como se incomodar com a alegria de alguem a quem ama e que demonstra reciprocidade? Talvez seja essa a consequencia de algumas escolhas e abdicações feitas por ele mesmo. "Racionalismos" a parte, ele preferiu não entender e seguir sua vida de menino-azul, lutando contra o que não se pode controlar, cultivando o que já floriu e frutificou e...abstraindo!
Hasta
Vide Alex

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Desconstruindo...



Ode a Guimarães!!!

Hasta

Vide Alex...

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Acalanto

Canto com Adoniran a canção da alma. A minha e a dele. Apenas canto e que ele purifique, liberte e preencha.

Bom dia, tristeza - Adoniran Barbosa

Bom dia, tristeza
Que tarde, tristeza
Você veio hoje me ver
Já estava ficando
Até meio triste
De estar tanto tempo
Longe de você
Se chegue, tristeza
Se sente comigo
Aqui, nesta mesa de bar
Beba do meu copo
Me dê o seu ombro
Que é para eu chorar
Chorar de tristeza
Tristeza de amar



E seguirei...com Adoniran

Hasta

Vide Alex...

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Sobre vida e outras formas de existir


Assim como meu amado "Léxico Falante" (leia) reservo-me o direito de permanecer em silêncio, por precisar valer-me de seus benefícios. Estou sem vontade e condições de falar. São parodoxais minhas palavras, quando comparadas ao último texto. Porém SOU paradoxal e a vida também é. Sinto minhas forças e paciência esgotando-se. E, por isso, quero apenas pensar, tentar entender, não conseguir e olhar para fora da janela, onde o mundo é bem diferente e onde a vida acontece de verdade. Permanecerei em silêncio para ouvir os gritos do inconsciente!

Hasta

Vide Alex

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Reconstrução

E mais uma vez sofro por ser passional. Por não expressar angústias. Por aprisioná-las até que me preencham totalmente, impossibilitando enxergar horizontes mais amplos. Por trair meus desejos. Por submetê-los ao jugo de uma pseudo-racionalidade necessária. Por pensar mais e agir menos. Por demorar. Não devo aceitar esses maniqueísmos estereotipados. Quero o equilibrio. Quero criar. Quero dizer e quero que ouçam. E se não ouvirem quero gritar. Não como flecha mas como rede. Quero mudar, ter medo, superar. Primeiro passo dado e primeiras palavras ouvidas. Basta esperar e descobrir o tom da voz!


Hasta

Vide Alex...

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Prenúncio

A semana apenas começa e não será fácil. Muito trabalho, estudo, problemas, mas uma vontade inexplicável de encontrar soluções. Estou cheio de paz e tranquilidade. Os singelos detalhes da vida têm feito toda a diferença. Estou feliz por me conhecer melhor. Sinto minha evolução e quero mais. Sou, incorrigivelmente, sonhador. Isso estava adormecido. Não por não querer sonhar, mas por estar de olhos vendados. A crise, arrebatora e angustiante, provoca mudança. Sou diferente. Hoje sonho. Quero sonhar. Misturam-se em mim sentimentos e desejos. Continuo cansado (vide post anterior), mas já me importo pouco com isso. Muito tempo foi perdido. Necessário, mas perdido. Não quero recuperá-lo, prefiro deixá-lo pelo caminho. Quero, apenas, mais tempo. Mais vida. Outra vida. Viver. Sonhar. Seguir. Descobrir. Ser... O rio de águas límpidas e transparentes reflete e não oculta seu interior.

Hasta

Vide Alex

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Quimeras e outras profundidades momentâneas

Tenho provado um certo mal contemporâneo: ausência de tempo! A expressão ou o próprio fato é uma epidemial social, pois trata-se de algo impossível! Nós é que não sabemos otimizá-lo. Sim, digo nós. Meu dia é repleto de atividades, passo 15 horas fora de casa, estou cansado e me sinto incapaz de realizar todos os meus deveres. Contudo, o que parece o fim (praticamente o Armagedon!) é apenas o que me faz sentir "normal". Mesmo cansado, sinto que estou em processo de crescimento e evolução. Os leões (vide post anterior) que tento matar diariamente, me amadurecem e me fazem mais forte! Não sou a favor das insaciáveis buscas que nossa sociedade prega. Mas sou consciente das necessidades cotidianas, de suas consequências e implicações. (seria uma pseudo-profundidade?)

Enfim, tudo isso só para dizer que estou cansado, um pouco confuso, traçando novas metas, demasiado confuso com elas e aguardando novas idéias, definições e tempo! Sonho deitar um pouco mais!

Hasta

Vide Alex

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Felinos


Acho tão démodé escrever sobre obstáculos. Mas é o que sinto e o que direi! Tenho pensado muito sobre as dificuldades do cotidiano. Elas se renovam e modificam assim como nós. Existe uma expressão de amplo conhecimento que diz: "Matar um leão por dia". E olha que matar leão não deve ser das tarefas mais fáceis. É um animal ágil, seguro, forte, voraz...Um predadador!!! Portanto, "viver é tentar matar o leão!!" A metáfora foi de gosto e qualidade duvidosos (Pardon Mila!), mas cumpriu seu papel de expressar como tem sido difícil ultrapassar os obstáculos. Talvez pela velocidade (eu disse que eles são ágeis) com que têm aparecido. Em pouco tempo já ultrapassei tantos e já me vejo diante de muitos outros. A cada dia surge mais um, simples ou não, mas que deve ser ultrapassado. É um bando (coletivo?!?) de leões todos os dias! Até então, tudo bem...problemas são comuns, todos temos. Mas o que me incomoda, realmente, são os que não matamos. Aqueles obstáculos que parecem altos demais para ultrapassar. Até sabemos como fazer, mas não conseguimos! Ah...eu vou ter que dizer: são assuntos mal resolvidos!! Me sinto a pior pessoa do mundo dizendo isso! Mas é preciso encarar: eu tenho sim e não sei quando resolverei.

Enfim, (in)felizmente leões não são animais em extinção!

Hasta

Vide Alex

quarta-feira, 26 de março de 2008

Ócio e felicidade...

Viver pequenos momentos com as pessoas que amo, me faz um bem!!! Neste feriado os vivi (com Mila e seu cônjuge Douglas). Quem me conhece pode dizer: Não acredito, você foi sozinho com os dois? E eu respondo: fui! Afinal, namorado de melhor amiga é companhia amigável (jura?!?). Começamos com um restaurante japonês, onde degustamos comida chinesa. Foi a saga dos chopsticks com muitos rolinhos (os primavera). Em seguida e nao no mesmo dia, preciso citar o que seria um restaurante árabe com cardápio da Taj Mahal ou um restaurante indiano com comida árabe, onde fomos atendidos com muita "simpatia". A comida estava ótima e não nego: coloquei na mesa, falei mesmo. Sou muito sincero e as vezes (lê-se sempre) estendo essa "virtude" aos cônjuges dos amigos. Não consigo controlar! E para terminar o final de semana, tarde no shopping, desbravando lojas, conhecendo e deixando-se conhecer, comprando dvd's, comendo pãezinhos de batata e ovomaltine, abusando dos superlativos e encarando (com muito prazer) um comédia romântica. Profusão de gerúndios e superlativos, que aliás foram muitos, muitos mesmo, muitissimos. Juntou-se a eles a profussão de vestidos, foram 27 em um filme razoavelmente cômico, razoavelmente romântico, razoavelmente brega, que eu classifico como morno. Não que comédias rômanticas (e mais uma vez digo que eu adoro!) tenham o objetivo de transmitir força, ação ou drama, mas um pouco de profundidade a deixaria mais interessante (27 dresses - Vestida para casar).


Enfim, Isso me fez mais feliz!


Hasta

Vide Alex...

quarta-feira, 19 de março de 2008

A namorada da fé

Lorena, 01 de outubro de 2000....e aqui estou mais um dia...
Imaginando com seria, estava sentado em minha carteira. Não haviam preocupações, afinal estava apenas terminando o Ensino Fundamental. Realmente era mais um dia! Não sei como ainda me surpreendia! Sim, era aquele verso novamente. Minha colega o repetia incessantemente e, sem permissão ele permeou meu cérebro como uma droga potente e fatal. Não havia outra solução. E não dava para compreender aquelas palavras. A namorada da fé? Seria isso? Mas e o cidadão José? Seria ela a namorada da fé e do José? Ela, a colega! Não sei...mas havia todo um "swing" quando ela cantava: "a namoraaaaada da fé / e o cidadãããããão José".
Lorena, 19 de março de 2008... e aqui estou mais um dia, sob olhar sanguinário da...nostalgia!!! Pronto a recrudescer aqueles versos, cantados assim:
"São Paulo, dia 1º de outubro de 1992, 8h da manhã.
Aqui estou, mais um dia.
Sob o olhar sanguinário do vigia.
Você não sabe como é caminhar com a cabeça na mira deuma HK.
Metralhadora alemã ou de Israel.
Estraçalha ladrão que nem papel.
Na muralha, em pé, mais um cidadão José [...]"
O tempo passa, o tempo voa...mas tem coisas que ficarão para sempre!!!
Obs: Quem será a namorada da fé?
Hasta
Vide Alex... e Racionais...

sexta-feira, 14 de março de 2008

Sentindo...

Tem sido prazeroso saborear as composições de Marcelo Camelo (Vocalista Los Hermanos). Sua sensibilidade para retratar a diversidade de sentimentos e emoções, relacionamentos intensos ou nem tanto, a complexidade do ser humano em sua prolixa existência, me encanta. É de uma verdade!!! É música para ouvir, sentir, chorar como se aqueles sentimentos fossem os seus. E, de repente, as emoções se aglomeram heterogeneamente e explodem em letra e melodia.

Casa Pré-Fabricada - Marcelo Camelo (Intérprete - Maria Rita)

Abre os teus armários
Eu estou a te esperar
Para ver deitar o sol
Sobre os teus braços castos.
Cobre a culpa vã
Até amanhã eu vou ficar
E fazer do teu sorriso um abrigo

Canta que é no canto que eu vou chegar.
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim
Qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais

Vale o meu pranto
Que esse canto em solidão.
Nessa espera o mundo gira em linhas tortas
Abre essa janela
Primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota

Canto que é de canto que eu vou chegar
Canto e toco um canto que é pra te encantar.
Canto para mim qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais...

É de alma!!!

Hasta

Vide Alex...

terça-feira, 11 de março de 2008

Epicurismo

Ah! Nem sei o que dizer. E não me digam que é porque não lembro, pois eu lembro sim...de tudo! Mais uma vez serei obrigado a citar neste blog os temidos, amados, indispensáveis: "líquidos duvidosos". Duvidosos, pois sua ingestão leva a reações diversas e inesperadas. Mas, talvez, o efeito mais comum é, após ingestão de grande quantidade, a perda do controle dos pensamentos expressos pela fala. Isso mesmo: bêbado não tem trava na língua! Só para constar: pedi a presença da Mila e da Carol para a dança do Cre...e nada, elas não apareceram, como me senti só. Nem o Patrick quis me ajudar, ele poderia ter sentado e bebido um pouco. Como assim, trabalhar as 6 da manhã...impossível! Por sorte, pura sorte, uma menina linda dispensou-me a devida atenção. Eu pedi mais e ela colocou. Mas, estranho, o suco de pêssego era transparente! Enfim, eu estava tranquilo, pois o que não faltou foi "segurança". Que segurança!

Seguindo o famoso sistema filosófico: A vida só tem razão de ser, se levada ao prazer...
É assim o simples fato de viver!!!

Hasta

Vide Alex...


quinta-feira, 6 de março de 2008

Grito

O ser humano é surpreendente. Ninguém, por maior que seja seu auto-conhecimento, é capaz de prever suas reações. Em momentos extremos, de dor ou alegria, reagimos de formas diferentes e inesperadas. Acho que a dificuldade constitui-se o exemplo mais claro. Perante a morte, ao desemprego ou na descoberta de uma doença, nos vemos "obrigados" a reagir. Então, uma força, antes desconhecida, surge, para racionalizar, tranquilizar ou impulsionar. A psicologia de Jung (como ele me ajuda!) com self, arquétipos e símbolos explica. Porém, seu maior ensinamento, seja, talvez, a busca pelo equilibrio.

Contudo, tenho aprendido, constantemente, sobre os benefícios da total expressão. Como é bom gritar!!!

Hasta

Vide Alex...

quarta-feira, 5 de março de 2008

E então...sou passional!

Amor é um sentimento maduro, talvez estável. Já a paixão é intensa, entregue, passional. Quando penso nele, o chocolate, classifico o meu sentimento como paixão eterna. Nossa!!! Como sou dependente. É talvez, meu único vício (talvez!!!) e minha maior paixão (Mila você está acima ok!!)
Esse alimento, já utilizado pelos Astecas e outras civilizações antigas que habitaram nosso continente, é incomparável, insubistituível. Não me canso de encontrar adjetivos que mostrem o quanto me fascina (neste exato momento estou comendo um!).

É dificil elaborar uma descrição verossímel sobre a sensação de consumí-lo. Aliás, esse não é o termo mais apropriado. Prefiro optar por experimentá-lo, experenciá-lo, vivenciá-lo. De repente serei até blasé, mas digo: sou mais feliz quando como chocolate. A ciência explica, mas não procuro entender.

Só sei que essa relação será sempre eterna e passional.

Hasta

Vide Alex

segunda-feira, 3 de março de 2008

O direito a Utopia

Continuo minha saga mostrando canções de minha alma. Quando idealizo ou tento transformar em imagens (mesmo sabendo que é apenas utopia), como seria uma vida feliz, muitas coisas vêm a mente. Nesse final de semana, sim, o hiberbólico que mereceu um post aqui, ouvi uma música que retrata, com exatidão, o que imagino quando penso em felicidade. São cores, movimentos, encontros, descobertas...é uma festa do ser!

Papel Machê - João Bosco

Cores do mar, festa do sol
Vida fazer todo o sonho brilhar
Ser feliz, no teu colo dormir
E depois acordar
Sendo o seu colorido
Brinquedo de papel machê
Dormir no teu colo é tornar a nascer
Violeta e azul, outro ser
Luz do querer
Não vai desbotar, lilás cor do mar
Seda, cor de batom
Arco-íris crepom
Nada vai desbotar
Brinquedo de papel maché
Hasta
Vide Alex...

domingo, 2 de março de 2008

I will follow him...

Não tenho muito a dizer, somente que eu adoro!!! Tudo bem, eu sei que existem clássicos que devem ser venerados, até mesmo com ela (Whoopi Goldberg). Mas essa consciência não é maior que o fascínio que tenho pela história (absurda!) da cantora de boate que, para fugir de criminosos se esconde em um convento, se disfarça de freira e ainda transforma a vida das religiosas, sendo responsável por um coral incrivelmente bem ensaiado, com talentos vocais mais incríveis ainda. Estou falando de "Mudança de Hábito". Não me canso de assistir e sempre espero ansioso pelo, já conhecido, desfecho com apresentações maravilhosas, no melhor estilo gospel. Bem, eu sei que o clichê testemunha escondida que é descoberta pelos criminosos, e que se salva no final quando os meliantes são presos após quase aniquilá-la é mais do que lugar-comum, é quase uma fórmula matemática. Porém, a figura, mais do que hilária, da caridosa Irmã Marie Clarience e das outras religiosas é o que há de melhor.


Enfim, para sempre I will follow him!!!


Hasta


Vide Alex...

Hipérboles

Eu pensava que era sociável. Mas depois de uma noite com amigos e seus respectivos pares, percebi que sociabilidade é uma questão de atitude. Juntar mesas no barzinho, quando se acaba de conhecer alguém é o prenúncio de uma uma noite cheia de surpresas, ainda mais quando a sinceridade é uma marca constante na personalidade de vários componentes da junção inesperada (Será?). Ainda não evolui a tal patamar!
Ao som de Cazuza, Jorge, Dja, Ana, Renato e, claro, Batatinha (remember!) muito se revela, se entende, se surpreende e se confirma. Tudo movido, pelos já citados neste blog, líquidos duvidosos capazes de intensificar as hiperbólicas relações.
Depois desse interessante momento cheguei a seguinte conclusão: Todos são lindos em Paris!

Obrigado aos presentes, agradecemos pela preferência!!!

Hasta

Vide Alex...

sábado, 1 de março de 2008

Tudo é tão óbvio

Considero a ousadia uma qualidade necessária. Admiro, profundamente quem a possui. Mas não uma ousadia qualquer, vazia, superficial, piegas. É preciso transcender, ultrapassar convenções, esquecer do tempo ou da lógica. Quando penso nisso ouço Cazuza. Sempre gostei, mas agora sua obra tem feito mais sentido para mim. Não que eu a tenha entendido racionalmente, e tenho certeza que esse não era seu intuito. Mas ela tem me emocionado, inexplicavelmente ou por razões óbvias. Segue, então, o genial encontro de denúncia social e autobiografia, permeado por contextos e sentimentos:


O tempo não pára - Cazuza

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou o cara

Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha no palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros

Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Hasta

Vide Alex...

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Relato

Concentração é exercício. Hoje não consegui realizá-lo. É incrível como as pessoas percebem isso.
E, de repente, todos se voltam e me olham tentando discernir se aquela afirmação era verdadeira. Percebendo que não havia me atingido, o cruel (ou sensível?) professor repete, como que enfatizando, aquela arrebatadora frase: "Alex não está atento hoje, deve estar muito preocupado com algo!" Apesar da extrema veracidade, abri um, até que simpático, sorriso, não respondi e lhe ofereci uma pseudo-atenção.
Sou assim...transparente, é impossível disfarçar!

Hasta

Vide Alex...

I love Japan!!!

Esses japoneses têm me rendido ótimos posts sobre comportamento ou o que for. Achei curiosa a matéria que li hoje sobre Kazuhiro Watanabe. Homem de 33 anos, que roubou, nada mais, que 27 pares de botas femininas de clubes e hospitais. E por que? FETICHE!!! Segundo ele, imaginar a mulheres que as usavam o deixava excitado. Será? (leia!)
E se essa mais nova forma de prazer pega por aqui? Salvem as lojas de calçados!!!
O fato é que tenho adorado essas excentricidades orientais.

I love Japan!!!

Hasta

Vide Alex...

Infinitivos ou metas?

CORRER
AMAR
QUEIMAR
APRENDER
GRITAR
TERMINAR
CUIDAR
RELAXAR
CONTAR
VIVER
CHORAR
ENCONTRAR
CORTAR
MUDAR
VENCER

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Sobre medos e suas razões...

O fato de sentir medo de algo não me incomoda. Algo concreto, paupável ou simplesmente justificável. O que, realmente, me irrita é a instabilidade. A razão ou o que traz sentido àquele sentimento, de repente, se torna incompreensível. Ora faz sentido, ora não. É um quebra-cabeça que está montado, se desmonta rapidamente, e volta a ser montado.
Sem ser prolixo acredito que meus medos atuais (e que serão eternos!!!) são, perfeitamente, compreensíveis e bem fundamentados, se é que é possível classificá-los assim. Porém, não posso me submeter a esse jugo opressivo. É uma profusão de pensamentos, preocupações (muitas desnecessárias!) e medos. Mas acho que essa agonia está mesmo pautada no fato de não entendê-los muito bem. E para isso minha amiga Clarice (a Lispector) já disse um dia:

"Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

Então...procuro seguí-la. Já não procuro mais entender, apenas viver!!!

Hasta

Vide Alex

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Mantra!

Existem pessoas que nos dizem, mesmo sem saber. São os iluminados. É a mais perfeita integração entre mensagem e receptor. Lenine (agradeço a Deus todos os dias pelo seu nascimento!) escreveu tal letra e tenho certeza que, mesmo no inconsciente coletivo (Jung?), foi pra mim!! É um mantra de vida, minha vida!

Lenine - Paciência
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para

Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida e tão rara

Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência

O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara (Tão rara)

Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para (a vida não para não)

Obrigado Lenine!

Hasta

Vide Alex...

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Com chita e folia...o carnaval!


É incrível como as pessoas são mais "felizes" no carnaval. Todos se tornam sociáveis, fraternos, quase amigos sem, nem ao menos, se conhecer . Sem ironia a cerca da grande festa que se passou, confesso que eu, que não tenho o hábito de viver de intensamente tal evento, passei momentos ótimos esse ano. Amigos, marchinhas, alegria, gente, gente, gente!!! De buzina paralisadora a Barbosa (o da curva perigosa!), passando por chuva, chita, amores e risadas, concluí que São Luiz do Paratinga é um lugar de gente! Gente como eu, a Mila ou a Carol (minhas eternas amigas-companheiras-confidentes-foliãs) que quer se divertir e viver. Sem preocupações ou convenções, sem ficar preso ao tempo ou ao clima, sem pensar em nada que não seja aquele momento. Choveu e nossa alegria não foi dissolvida, pelo contrário, se misturou a de tantos outros (onde consta tantos, lê-se muitos, muitos mesmo!). Aqueles que me conhecem podem questionar se não era eu que criticava ferozmente a quantidade de pessoas no município, a constante destruição do patrimônio histórico-cultural, afinal são cerca de 90 edificios tombados e etc...Era e ainda é sim, a cidade não possui infra-estrutura para receber a quantidade exorbitante de turistas desse período e estes não são educados para atitudes de preservação (eita olhar profissional que me persegue!), mas pude perceber que trata-se também de cultura e que a população luta, mesmo sabendo das grandes forças opostas, para manter suas raízes. São só marchinas e pronto! E a gente adora!
Depois de momentos maravilhosos, cheios de alegria e festa, os amigos voltaram para casa felizes, molhados e com histórias na memória...que nunca desaparecerão!!!


Hasta


Vide Alex...

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

A felicidade existe!

Para aqueles que acreditam no amor, na verdadeira entrega e nos correios vai um filme interessante. Esse é daqueles "água-com-açúcar" que eu, particularmente, adoro!!! Ele mescla humor e drama de forma sutil e elegante. O humor fica com Lisa Kudrow (É ela mesmo...a Phoebe de Friends!!!!), só de olhar para a cara dela já dá vontade de rir. ...Enfim, valeu a tarde no cinema. Eu e Mila, realmente, nos divertimos. Foi daqueles dias inesquecíveis. Não por fazer algo extraordinário, mas, simplesmente, por compartilhar o cotidiano com alguem especial. Conseguimos, inclusive fotografar a nossa cozinha verde limao, a responsável por este blog (em breve post com as fotos). Alguém já tomou Milk Shake de Tutti-Frutti, pois é...encontramos uma casa especializada no assunto. Mila, quase que me prevendo, pensou que eu fosse pedir chocolate (sou chocólatra, assumo...é um vício!), mas como eu queria aventura, novas descobertas, pedi Tutti-Frutti. Ahhh!!! Que engraçado!! Parece que diluíram chiclet e misturam com sorvete de baunilha...é muito bom!!!

Como sempre, e não poderia deixar de ser assim, entramos nas Americanas, encontramos DVDs interessantes e pronto! Mais alguns para a coleção! Desta vez foi Chicago (adoramos musicais!!! Fica resgistrado) e Cidade dos Anjos (choroooo!!!). Depois ainda voltamos e compramos Notting Hill (bem baixinho: era só uma desculpa para ver belos dentes que trabalham lá!!!!), mas mesmo assim Julia é sempre maravilhosa!!!

Enfim, foi mais uma tarde. Não como todas e nem como nehuma. Foi só uma tarde. E já deixou saudades! A única certeza é a de que repetiremos....sempre!!!

Hasta

Vide Alex...

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Eu, eu mesmo e...


Hoje li uma reportagem sobre um homem japonês, de 37 anos, que ligou nada mais que 2.600 vezes para o serviço gratuito de atendimento de uma empresa de telefonia. Ele alegou a policia que é solteiro e que fez isso devido a enorme solidão em que vive. Durante tais ligações ele pedia que os atendentes não o deixassem na espera, mas que converssasem com ele. Meu Deus....será que sobreviveremos?

Isso me fez pensar que a tecnologia nos tirou o direito de entender e procurar sanar nossa própria solidão. Procurar um serviço de atendimento para driblar o sentimento e o fato de estar sozinho é, no mínimo, curioso. Será que ele não possui família? Será que não pensou em freqüentar lugares onde pudesse se relacionar com outras pessoas? Será que nem ao menos pensou em contratar um(a) "profissional"? Será que não existe CVV no Japão? Ou será que o mistério de não saber quem está do outro lado da linha o instiga?

Questionamentos a parte, o fato é que nao se trata de uma caso isolado. Aliás, muito pelo contrário...solidão é quase uma epidemia e temos, cada vez mais, utilizado as facilidades tecnológicas para preencher esse espaço, ou vai dizer que você nunca utilizou a internet (chat, msn, sites de relacionamento...) como válvula de escape para momentos em que se sentiu só. Quem nunca conectou que atire a primeira pedra!!!

Mas no fim de tudo, o que mais me incomoda é essa rotulação maniqueísta sobre a solidão. Ela sempre é ruim? Não acho que estar sozinho sempre nos faz mal. Não estou defendendo o individualismo ou o recolhimento. Sei da importância de nos relacionarmos. Aliás, não sei se conseguiria viver sem a presença das pessoas que amo (familia, amigos...), ou mesmo sem o contato com "pessoas". Mas acho também que devemos nos proporcioar momentos de introspecção, o famoso "sozinho comigo mesmo". Situações em que possamos refletir sobre nossa vida, atitudes, planos ou então, não pensar em nada e apenas não ter que pensar

Enfim, já diz o ditado: "Cada louco com sua mania". Ligar para atendentes de telefonia...hummm...não daria certo!!! Prefiro ir para a academia.."suar" faz muito bem!!!


Hasta

Vide Alex...


terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O Fim, o recomeço e o que mais chegar!!!

É....esse final de semana foi extremamente reflexivo, no sentido mais filosófico que a reflexão pode ter, ou seja, pensei, pensei e pensei!!!!
Foi um final de semana "Mila", colação e baile de formatura. Isso me fez pensar no tempo...pôxa, ela já se formou (graduação) e eu termino no final deste ano (graduação também!). Mas nao foi ontem que nos conhecemos e compartilhavamos momentos inesquecíveis no intervalo do colégio? A resposta : NÃO! Já faz 7 anos! É quase uma década!
Essa reflexão me levou a uma segunda, sobre vida. O tempo é cruel, não perdoa e corre, corre , corre!!! Mas as vezes não consigo perceber que a vida também passa e que não adianta prever ou esperar o futuro acontecer. E a pergunta chega: O que estou fazendo (gerundismo mesmo!) do meu presente? A resposta: SEI LÁ!!! E nisso não quero que minhas reflexões cheguem, quero viver e só! Parece piegas, mas é o que sinto! Seriam meus sentimentos piegas? Seria minha vida piegas? Seria eu piegas? A resposta: NÃO ME IMPORTO!!!
Isso tudo me levou a uma terceira (e prometo última!) reflexão. Conforme o tempo passa, a vida se transforma e traz armadilhas, enroscadas, situações que não sabemos, não devemos, não podemos e muitas vezes não queremos resolver. Sim... é aquele sentimento horrível de impotência. A sensação de estar amordaçado, preso, refém!! Mas na verdade, acho que é apenas crescimento! Pensem...todos já passamos por essas situações. Alguns com menos outros com mais intensidade, mas todos já passamos. Devemos, então sempre tirar lições, aprender com o medo e o sofrimento. Falar é fácil, viver dói!! Mas uma hora a dor passa. Ela voltará e passará novamente... é um ciclo infindável.
Acho melhor parar, já estou confuso demais!!!!

Com tudo isso cheguei a uma conclusão: a formatura da Mila foi ótima, nos divertimos horrores (Mila, Nina, Carol e Yo....a Galera Creuuuu) e desculpe os demais....nós arrasamos!! Parabéns meu amor!!! Você já uma letreira!!!

Hasta

Vide Alex...