quarta-feira, 26 de março de 2008

Ócio e felicidade...

Viver pequenos momentos com as pessoas que amo, me faz um bem!!! Neste feriado os vivi (com Mila e seu cônjuge Douglas). Quem me conhece pode dizer: Não acredito, você foi sozinho com os dois? E eu respondo: fui! Afinal, namorado de melhor amiga é companhia amigável (jura?!?). Começamos com um restaurante japonês, onde degustamos comida chinesa. Foi a saga dos chopsticks com muitos rolinhos (os primavera). Em seguida e nao no mesmo dia, preciso citar o que seria um restaurante árabe com cardápio da Taj Mahal ou um restaurante indiano com comida árabe, onde fomos atendidos com muita "simpatia". A comida estava ótima e não nego: coloquei na mesa, falei mesmo. Sou muito sincero e as vezes (lê-se sempre) estendo essa "virtude" aos cônjuges dos amigos. Não consigo controlar! E para terminar o final de semana, tarde no shopping, desbravando lojas, conhecendo e deixando-se conhecer, comprando dvd's, comendo pãezinhos de batata e ovomaltine, abusando dos superlativos e encarando (com muito prazer) um comédia romântica. Profusão de gerúndios e superlativos, que aliás foram muitos, muitos mesmo, muitissimos. Juntou-se a eles a profussão de vestidos, foram 27 em um filme razoavelmente cômico, razoavelmente romântico, razoavelmente brega, que eu classifico como morno. Não que comédias rômanticas (e mais uma vez digo que eu adoro!) tenham o objetivo de transmitir força, ação ou drama, mas um pouco de profundidade a deixaria mais interessante (27 dresses - Vestida para casar).


Enfim, Isso me fez mais feliz!


Hasta

Vide Alex...

quarta-feira, 19 de março de 2008

A namorada da fé

Lorena, 01 de outubro de 2000....e aqui estou mais um dia...
Imaginando com seria, estava sentado em minha carteira. Não haviam preocupações, afinal estava apenas terminando o Ensino Fundamental. Realmente era mais um dia! Não sei como ainda me surpreendia! Sim, era aquele verso novamente. Minha colega o repetia incessantemente e, sem permissão ele permeou meu cérebro como uma droga potente e fatal. Não havia outra solução. E não dava para compreender aquelas palavras. A namorada da fé? Seria isso? Mas e o cidadão José? Seria ela a namorada da fé e do José? Ela, a colega! Não sei...mas havia todo um "swing" quando ela cantava: "a namoraaaaada da fé / e o cidadãããããão José".
Lorena, 19 de março de 2008... e aqui estou mais um dia, sob olhar sanguinário da...nostalgia!!! Pronto a recrudescer aqueles versos, cantados assim:
"São Paulo, dia 1º de outubro de 1992, 8h da manhã.
Aqui estou, mais um dia.
Sob o olhar sanguinário do vigia.
Você não sabe como é caminhar com a cabeça na mira deuma HK.
Metralhadora alemã ou de Israel.
Estraçalha ladrão que nem papel.
Na muralha, em pé, mais um cidadão José [...]"
O tempo passa, o tempo voa...mas tem coisas que ficarão para sempre!!!
Obs: Quem será a namorada da fé?
Hasta
Vide Alex... e Racionais...

sexta-feira, 14 de março de 2008

Sentindo...

Tem sido prazeroso saborear as composições de Marcelo Camelo (Vocalista Los Hermanos). Sua sensibilidade para retratar a diversidade de sentimentos e emoções, relacionamentos intensos ou nem tanto, a complexidade do ser humano em sua prolixa existência, me encanta. É de uma verdade!!! É música para ouvir, sentir, chorar como se aqueles sentimentos fossem os seus. E, de repente, as emoções se aglomeram heterogeneamente e explodem em letra e melodia.

Casa Pré-Fabricada - Marcelo Camelo (Intérprete - Maria Rita)

Abre os teus armários
Eu estou a te esperar
Para ver deitar o sol
Sobre os teus braços castos.
Cobre a culpa vã
Até amanhã eu vou ficar
E fazer do teu sorriso um abrigo

Canta que é no canto que eu vou chegar.
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim
Qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais

Vale o meu pranto
Que esse canto em solidão.
Nessa espera o mundo gira em linhas tortas
Abre essa janela
Primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota

Canto que é de canto que eu vou chegar
Canto e toco um canto que é pra te encantar.
Canto para mim qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz
Tristeza nunca mais...

É de alma!!!

Hasta

Vide Alex...

terça-feira, 11 de março de 2008

Epicurismo

Ah! Nem sei o que dizer. E não me digam que é porque não lembro, pois eu lembro sim...de tudo! Mais uma vez serei obrigado a citar neste blog os temidos, amados, indispensáveis: "líquidos duvidosos". Duvidosos, pois sua ingestão leva a reações diversas e inesperadas. Mas, talvez, o efeito mais comum é, após ingestão de grande quantidade, a perda do controle dos pensamentos expressos pela fala. Isso mesmo: bêbado não tem trava na língua! Só para constar: pedi a presença da Mila e da Carol para a dança do Cre...e nada, elas não apareceram, como me senti só. Nem o Patrick quis me ajudar, ele poderia ter sentado e bebido um pouco. Como assim, trabalhar as 6 da manhã...impossível! Por sorte, pura sorte, uma menina linda dispensou-me a devida atenção. Eu pedi mais e ela colocou. Mas, estranho, o suco de pêssego era transparente! Enfim, eu estava tranquilo, pois o que não faltou foi "segurança". Que segurança!

Seguindo o famoso sistema filosófico: A vida só tem razão de ser, se levada ao prazer...
É assim o simples fato de viver!!!

Hasta

Vide Alex...


quinta-feira, 6 de março de 2008

Grito

O ser humano é surpreendente. Ninguém, por maior que seja seu auto-conhecimento, é capaz de prever suas reações. Em momentos extremos, de dor ou alegria, reagimos de formas diferentes e inesperadas. Acho que a dificuldade constitui-se o exemplo mais claro. Perante a morte, ao desemprego ou na descoberta de uma doença, nos vemos "obrigados" a reagir. Então, uma força, antes desconhecida, surge, para racionalizar, tranquilizar ou impulsionar. A psicologia de Jung (como ele me ajuda!) com self, arquétipos e símbolos explica. Porém, seu maior ensinamento, seja, talvez, a busca pelo equilibrio.

Contudo, tenho aprendido, constantemente, sobre os benefícios da total expressão. Como é bom gritar!!!

Hasta

Vide Alex...

quarta-feira, 5 de março de 2008

E então...sou passional!

Amor é um sentimento maduro, talvez estável. Já a paixão é intensa, entregue, passional. Quando penso nele, o chocolate, classifico o meu sentimento como paixão eterna. Nossa!!! Como sou dependente. É talvez, meu único vício (talvez!!!) e minha maior paixão (Mila você está acima ok!!)
Esse alimento, já utilizado pelos Astecas e outras civilizações antigas que habitaram nosso continente, é incomparável, insubistituível. Não me canso de encontrar adjetivos que mostrem o quanto me fascina (neste exato momento estou comendo um!).

É dificil elaborar uma descrição verossímel sobre a sensação de consumí-lo. Aliás, esse não é o termo mais apropriado. Prefiro optar por experimentá-lo, experenciá-lo, vivenciá-lo. De repente serei até blasé, mas digo: sou mais feliz quando como chocolate. A ciência explica, mas não procuro entender.

Só sei que essa relação será sempre eterna e passional.

Hasta

Vide Alex

segunda-feira, 3 de março de 2008

O direito a Utopia

Continuo minha saga mostrando canções de minha alma. Quando idealizo ou tento transformar em imagens (mesmo sabendo que é apenas utopia), como seria uma vida feliz, muitas coisas vêm a mente. Nesse final de semana, sim, o hiberbólico que mereceu um post aqui, ouvi uma música que retrata, com exatidão, o que imagino quando penso em felicidade. São cores, movimentos, encontros, descobertas...é uma festa do ser!

Papel Machê - João Bosco

Cores do mar, festa do sol
Vida fazer todo o sonho brilhar
Ser feliz, no teu colo dormir
E depois acordar
Sendo o seu colorido
Brinquedo de papel machê
Dormir no teu colo é tornar a nascer
Violeta e azul, outro ser
Luz do querer
Não vai desbotar, lilás cor do mar
Seda, cor de batom
Arco-íris crepom
Nada vai desbotar
Brinquedo de papel maché
Hasta
Vide Alex...

domingo, 2 de março de 2008

I will follow him...

Não tenho muito a dizer, somente que eu adoro!!! Tudo bem, eu sei que existem clássicos que devem ser venerados, até mesmo com ela (Whoopi Goldberg). Mas essa consciência não é maior que o fascínio que tenho pela história (absurda!) da cantora de boate que, para fugir de criminosos se esconde em um convento, se disfarça de freira e ainda transforma a vida das religiosas, sendo responsável por um coral incrivelmente bem ensaiado, com talentos vocais mais incríveis ainda. Estou falando de "Mudança de Hábito". Não me canso de assistir e sempre espero ansioso pelo, já conhecido, desfecho com apresentações maravilhosas, no melhor estilo gospel. Bem, eu sei que o clichê testemunha escondida que é descoberta pelos criminosos, e que se salva no final quando os meliantes são presos após quase aniquilá-la é mais do que lugar-comum, é quase uma fórmula matemática. Porém, a figura, mais do que hilária, da caridosa Irmã Marie Clarience e das outras religiosas é o que há de melhor.


Enfim, para sempre I will follow him!!!


Hasta


Vide Alex...

Hipérboles

Eu pensava que era sociável. Mas depois de uma noite com amigos e seus respectivos pares, percebi que sociabilidade é uma questão de atitude. Juntar mesas no barzinho, quando se acaba de conhecer alguém é o prenúncio de uma uma noite cheia de surpresas, ainda mais quando a sinceridade é uma marca constante na personalidade de vários componentes da junção inesperada (Será?). Ainda não evolui a tal patamar!
Ao som de Cazuza, Jorge, Dja, Ana, Renato e, claro, Batatinha (remember!) muito se revela, se entende, se surpreende e se confirma. Tudo movido, pelos já citados neste blog, líquidos duvidosos capazes de intensificar as hiperbólicas relações.
Depois desse interessante momento cheguei a seguinte conclusão: Todos são lindos em Paris!

Obrigado aos presentes, agradecemos pela preferência!!!

Hasta

Vide Alex...

sábado, 1 de março de 2008

Tudo é tão óbvio

Considero a ousadia uma qualidade necessária. Admiro, profundamente quem a possui. Mas não uma ousadia qualquer, vazia, superficial, piegas. É preciso transcender, ultrapassar convenções, esquecer do tempo ou da lógica. Quando penso nisso ouço Cazuza. Sempre gostei, mas agora sua obra tem feito mais sentido para mim. Não que eu a tenha entendido racionalmente, e tenho certeza que esse não era seu intuito. Mas ela tem me emocionado, inexplicavelmente ou por razões óbvias. Segue, então, o genial encontro de denúncia social e autobiografia, permeado por contextos e sentimentos:


O tempo não pára - Cazuza

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou o cara

Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha no palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros

Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Hasta

Vide Alex...