quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sincronicidade contemporanea...


Movimentos inusitados e experimentação me marcaram ontem. Ainda não tinha estado tão entregue e inteiro. Realmente de corpo e alma. Sem pudores ou medos. Concentrado e buscando entender, aprender, criar.

As vezes penso que poderia soar pretensioso querer criar em um mundo onde tudo é tão novo para mim. Porém, quando não criamos? É um processo sem fim. Tudo o que vivo me faz querer inovar, fazer diferente... ser diferente.

Que porta devo abrir? Acho que todas. Não farei a escolha pela porta, mas pelo que ela esconde em seu interior.

E a sincronicidade? Tenho experimentado em diversos momentos.

Simples, marcante e sincronizado. Esse foi meu momento contemporâneo!!!

Hasta
Vide Alex...

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Deixa o rio correr, meu filho!


Pensar sobre timidez me trouxe alguns questionamentos: Por que tentamos, muitas vezes, nos esconder? Será essa a vontade de quem é tímido? A de se esconder... Ou seria uma forma de proteção?

Apesar da facilidade de relacionamento, tenho notado que fico tímido diante de muitas situações. Principalmente as que são de, alguma forma, novas para mim. Ainda não consigo internalizar muito bem essa historia de errar (E tenho certeza que isso acontece com muita gente!). Quero sempre acertar, fazer o melhor, me destacar... Tudo o que é novo precisa de um tempo para tomar forma. E não adianta querer resultado sem processo. E essa é a minha dificuldade: não quero esperar e não quero errar. O medo do erro me impede de avançar e meu corpo se utiliza da timidez para expressar tudo isso. Nossa... quanta contradição (Quem me conhece nunca imaginaria isso, já que adoro, por exemplo, falar em público, expressar minhas idéias... enfim, aparecer...rs)

Deixando de lado as questões individuais e inerentes a cada um, existe um sistema que nos induz a competitividade ilimitada. Queremos vencer sempre e não existe outra possibilidade. Nossa sociedade vive o mais intenso processo de seleção "natural"... A diferença é que os fracos não desaparecem, apenas perdem e são condenados a viver a margem.

Mas voltando ao assunto inicial...O bom de tudo isso é que tenho conseguido mapear as situações me causam essa sensação. Será que devo mudar? Deixar o rio correr sem medo de errar... Ou seria uma exposição desnecessária?

Bem, o importante e que não me privo de viver novas experiencias... E de me relacionar (está aí a dica!!!)

Hasta
Vide Alex...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sensibilidade e movimento I


Pensar na relação dos meus movimentos com tudo o que me cerca me fez tentar entender a relação que estabeleço com meu próprio corpo. Será que é uma relação clara e sem pudores? Será que o meu corpo "fala" o que realmente sinto?

Os limites já não existem se pensarmos que os movimentos são infindáveis em quantidade, diversidade, formas, intensidade e interpretação.

Tenho percebido que essa relação pode ser aquilo que eu queira, com tudo o que a imaginação permitir.

Pode ser um desejo, uma busca, uma angustia. Pode ser alegria, ansiedade, afirmação. Pode ser doce, forte, indiferente ou agressivo. Pode ser uma porta, um relógio, uma janela, uma folha. Pode ser braço estendido, perna flexionada ou salto. Pode ser em plano alto, médio ou baixo. Um surto de felicidade momentânea ou uma arrebatadora síncope inexplicável. Pode ser tudo ou nada. A única certeza é a de que será o que eu quero que seja!

Hasta
Vide Alex...