terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sensibilidade e movimento I


Pensar na relação dos meus movimentos com tudo o que me cerca me fez tentar entender a relação que estabeleço com meu próprio corpo. Será que é uma relação clara e sem pudores? Será que o meu corpo "fala" o que realmente sinto?

Os limites já não existem se pensarmos que os movimentos são infindáveis em quantidade, diversidade, formas, intensidade e interpretação.

Tenho percebido que essa relação pode ser aquilo que eu queira, com tudo o que a imaginação permitir.

Pode ser um desejo, uma busca, uma angustia. Pode ser alegria, ansiedade, afirmação. Pode ser doce, forte, indiferente ou agressivo. Pode ser uma porta, um relógio, uma janela, uma folha. Pode ser braço estendido, perna flexionada ou salto. Pode ser em plano alto, médio ou baixo. Um surto de felicidade momentânea ou uma arrebatadora síncope inexplicável. Pode ser tudo ou nada. A única certeza é a de que será o que eu quero que seja!

Hasta
Vide Alex...

Um comentário:

Rafinha disse...

Perfeito e Sagaz ao coração, de uma forma penetrante que me faz recordar de uma Frase que li...

"O meu corpo é um jardim, a minha vontade o seu jardineiro."
(William Shakespeare)

Amei,Muito convidativo ♥

Rafinha (twitter)