quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Transformar é viver!


Não canso de me espantar com o poder transformador da arte. São mudanças sociais, psicológicas, sentimentais, pedagógicas....O mundo é transformado! Para realizar meu Trabalho de Conclusão de Curso (sim...falta pouquíssimo para me graduar!) visitei a Pinacoteca do Estado de São Paulo, com o intuito de conhecer os programas pedagógicos desenvolvidos por eles. Foi, realmente incrível. Atingem diferentes públicos com projetos consistentes e geridos de forma profissional e competente. Quanto a transformação pela arte, pensei nisso porque eles contrataram uma educadora que possui limitação auditiva, que concebe programas para portadores de necessidades especiais. Definitivamente...incrível e contemporâneo! É impossível não perceber pequenas ou grandes mudanças que contemplar e viver a arte nos causam.

E mais uma vez ouço o que Clarice (a Lispector) me diz ao ouvido: "Arte não é pureza; é purificação, não é liberdade; é libertação."

Hasta

Vide Alex...

domingo, 12 de outubro de 2008

O Sombra, a Bruxa e o Padre

Ao se fantasiar, nem sempre o intuito é esconder ou evadir. O sentimento é de libertação. O Sombra, um clown sem pretensões, se depara com outro palhaço, foi surpresa e um encontro. Um tanto interessante! A Bruxa interagiu com um "showerman", toca e toalha. Nada interessante! Já o Padre não se afastou do líquido amado, o essencial. Sempre interessante! Seria uma realidade paralela? Não! Ela é perpendicular. O Sombra, a Bruxa e o Padre também engendram...humanamente engendram!
Hasta
Vide Alex...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Como evitar que a chuva passe?


Nesse final de semana cinzento, o menino-azul precebeu que uma vida multicor depende de momentos felizes e repletos de sorrisos e devaneios. Basta de castrações duvidosas...O que sempre vem depois da chuva?


Hasta


Vide Alex...

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Caminhando


O menino-azul caminhava tranqüilamente pela rua, quando um pensamento quase que existencial o prendeu itensamente: qual o sentido de tudo isso? "Tudo isso" representava sua vida, todo esforço diário, seu trabalho exaustivo, seu estudo desgastante, suas atividades infindáveis e tudo o que ele abdica em nome de um futuro incerto e cruel (características inerentes ao futuro). Sem soluções e perdido em um labirinto confuso e enigmático, ele apenas trilhava o mesmo caminho de sempre. Mas seu dia não estava fadado a uma crise momentânea, como as muitas que lhe assombram. Algo interessante o aguardava. Eis que, ao chegar a sua sala de aula, todos (inclui-se o professor) discutem sobre a submissão do corpo e da mente e ele, idealista como todo menino-azul, defende a não dicotomia destes dois conceitos e a busca pelo equilíbrio (Jung nunca mais o deixará). Outro questionamento então surge: estaria sua mente submissa? Mesmo sem respostas plausíveis, conversar e defender suas idéias lhe trouxe uma paz inexplicável.
Hasta
Vide Alex...