quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Caminhando


O menino-azul caminhava tranqüilamente pela rua, quando um pensamento quase que existencial o prendeu itensamente: qual o sentido de tudo isso? "Tudo isso" representava sua vida, todo esforço diário, seu trabalho exaustivo, seu estudo desgastante, suas atividades infindáveis e tudo o que ele abdica em nome de um futuro incerto e cruel (características inerentes ao futuro). Sem soluções e perdido em um labirinto confuso e enigmático, ele apenas trilhava o mesmo caminho de sempre. Mas seu dia não estava fadado a uma crise momentânea, como as muitas que lhe assombram. Algo interessante o aguardava. Eis que, ao chegar a sua sala de aula, todos (inclui-se o professor) discutem sobre a submissão do corpo e da mente e ele, idealista como todo menino-azul, defende a não dicotomia destes dois conceitos e a busca pelo equilíbrio (Jung nunca mais o deixará). Outro questionamento então surge: estaria sua mente submissa? Mesmo sem respostas plausíveis, conversar e defender suas idéias lhe trouxe uma paz inexplicável.
Hasta
Vide Alex...

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