
Hasta
Vide Alex...
Cítrico, crítico, criativo, arrebatador, livre. Essa cozinha será assim: simplesmente verde-limão.

Ao se fantasiar, nem sempre o intuito é esconder ou evadir. O sentimento é de libertação. O Sombra, um clown sem pretensões, se depara com outro palhaço, foi surpresa e um encontro. Um tanto interessante! A Bruxa interagiu com um "showerman", toca e toalha. Nada interessante! Já o Padre não se afastou do líquido amado, o essencial. Sempre interessante! Seria uma realidade paralela? Não! Ela é perpendicular. O Sombra, a Bruxa e o Padre também engendram...humanamente engendram!


E mais uma vez sofro por ser passional. Por não expressar angústias. Por aprisioná-las até que me preencham totalmente, impossibilitando enxergar horizontes mais amplos. Por trair meus desejos. Por submetê-los ao jugo de uma pseudo-racionalidade necessária. Por pensar mais e agir menos. Por demorar. Não devo aceitar esses maniqueísmos estereotipados. Quero o equilibrio. Quero criar. Quero dizer e quero que ouçam. E se não ouvirem quero gritar. Não como flecha mas como rede. Quero mudar, ter medo, superar. Primeiro passo dado e primeiras palavras ouvidas. Basta esperar e descobrir o tom da voz!
A semana apenas começa e não será fácil. Muito trabalho, estudo, problemas, mas uma vontade inexplicável de encontrar soluções. Estou cheio de paz e tranquilidade. Os singelos detalhes da vida têm feito toda a diferença. Estou feliz por me conhecer melhor. Sinto minha evolução e quero mais. Sou, incorrigivelmente, sonhador. Isso estava adormecido. Não por não querer sonhar, mas por estar de olhos vendados. A crise, arrebatora e angustiante, provoca mudança. Sou diferente. Hoje sonho. Quero sonhar. Misturam-se em mim sentimentos e desejos. Continuo cansado (vide post anterior), mas já me importo pouco com isso. Muito tempo foi perdido. Necessário, mas perdido. Não quero recuperá-lo, prefiro deixá-lo pelo caminho. Quero, apenas, mais tempo. Mais vida. Outra vida. Viver. Sonhar. Seguir. Descobrir. Ser... O rio de águas límpidas e transparentes reflete e não oculta seu interior.
Tenho provado um certo mal contemporâneo: ausência de tempo! A expressão ou o próprio fato é uma epidemial social, pois trata-se de algo impossível! Nós é que não sabemos otimizá-lo. Sim, digo nós. Meu dia é repleto de atividades, passo 15 horas fora de casa, estou cansado e me sinto incapaz de realizar todos os meus deveres. Contudo, o que parece o fim (praticamente o Armagedon!) é apenas o que me faz sentir "normal". Mesmo cansado, sinto que estou em processo de crescimento e evolução. Os leões (vide post anterior) que tento matar diariamente, me amadurecem e me fazem mais forte! Não sou a favor das insaciáveis buscas que nossa sociedade prega. Mas sou consciente das necessidades cotidianas, de suas consequências e implicações. (seria uma pseudo-profundidade?) 
Viver pequenos momentos com as pessoas que amo, me faz um bem!!! Neste feriado os vivi (com Mila e seu cônjuge Douglas). Quem me conhece pode dizer: Não acredito, você foi sozinho com os dois? E eu respondo: fui! Afinal, namorado de melhor amiga é companhia amigável (jura?!?). Começamos com um restaurante japonês, onde degustamos comida chinesa. Foi a saga dos chopsticks com muitos rolinhos (os primavera). Em seguida e nao no mesmo dia, preciso citar o que seria um restaurante árabe com cardápio da Taj Mahal ou um restaurante indiano com comida árabe, onde fomos atendidos com muita "simpatia". A comida estava ótima e não nego: coloquei na mesa, falei mesmo. Sou muito sincero e as vezes (lê-se sempre) estendo essa "virtude" aos cônjuges dos amigos. Não consigo controlar! E para terminar o final de semana, tarde no shopping, desbravando lojas, conhecendo e deixando-se conhecer, comprando dvd's, comendo pãezinhos de batata e ovomaltine, abusando dos superlativos e encarando (com muito prazer) um comédia romântica. Profusão de gerúndios e superlativos, que aliás foram muitos, muitos mesmo, muitissimos. Juntou-se a eles a profussão de vestidos, foram 27 em um filme razoavelmente cômico, razoavelmente romântico, razoavelmente brega, que eu classifico como morno. Não que comédias rômanticas (e mais uma vez digo que eu adoro!) tenham o objetivo de transmitir força, ação ou drama, mas um pouco de profundidade a deixaria mais interessante (27 dresses - Vestida para casar).
Ah! Nem sei o que dizer. E não me digam que é porque não lembro, pois eu lembro sim...de tudo! Mais uma vez serei obrigado a citar neste blog os temidos, amados, indispensáveis: "líquidos duvidosos". Duvidosos, pois sua ingestão leva a reações diversas e inesperadas. Mas, talvez, o efeito mais comum é, após ingestão de grande quantidade, a perda do controle dos pensamentos expressos pela fala. Isso mesmo: bêbado não tem trava na língua! Só para constar: pedi a presença da Mila e da Carol para a dança do Cre...e nada, elas não apareceram, como me senti só. Nem o Patrick quis me ajudar, ele poderia ter sentado e bebido um pouco. Como assim, trabalhar as 6 da manhã...impossível! Por sorte, pura sorte, uma menina linda dispensou-me a devida atenção. Eu pedi mais e ela colocou. Mas, estranho, o suco de pêssego era transparente! Enfim, eu estava tranquilo, pois o que não faltou foi "segurança". Que segurança!
O ser humano é surpreendente. Ninguém, por maior que seja seu auto-conhecimento, é capaz de prever suas reações. Em momentos extremos, de dor ou alegria, reagimos de formas diferentes e inesperadas. Acho que a dificuldade constitui-se o exemplo mais claro. Perante a morte, ao desemprego ou na descoberta de uma doença, nos vemos "obrigados" a reagir. Então, uma força, antes desconhecida, surge, para racionalizar, tranquilizar ou impulsionar. A psicologia de Jung (como ele me ajuda!) com self, arquétipos e símbolos explica. Porém, seu maior ensinamento, seja, talvez, a busca pelo equilibrio.
Amor é um sentimento maduro, talvez estável. Já a paixão é intensa, entregue, passional. Quando penso nele, o chocolate, classifico o meu sentimento como paixão eterna. Nossa!!! Como sou dependente. É talvez, meu único vício (talvez!!!) e minha maior paixão (Mila você está acima ok!!)
Continuo minha saga mostrando canções de minha alma. Quando idealizo ou tento transformar em imagens (mesmo sabendo que é apenas utopia), como seria uma vida feliz, muitas coisas vêm a mente. Nesse final de semana, sim, o hiberbólico que mereceu um post aqui, ouvi uma música que retrata, com exatidão, o que imagino quando penso em felicidade. São cores, movimentos, encontros, descobertas...é uma festa do ser!
Não tenho muito a dizer, somente que eu adoro!!! Tudo bem, eu sei que existem clássicos que devem ser venerados, até mesmo com ela (Whoopi Goldberg). Mas essa consciência não é maior que o fascínio que tenho pela história (absurda!) da cantora de boate que, para fugir de criminosos se esconde em um convento, se disfarça de freira e ainda transforma a vida das religiosas, sendo responsável por um coral incrivelmente bem ensaiado, com talentos vocais mais incríveis ainda. Estou falando de "Mudança de Hábito". Não me canso de assistir e sempre espero ansioso pelo, já conhecido, desfecho com apresentações maravilhosas, no melhor estilo gospel. Bem, eu sei que o clichê testemunha escondida que é descoberta pelos criminosos, e que se salva no final quando os meliantes são presos após quase aniquilá-la é mais do que lugar-comum, é quase uma fórmula matemática. Porém, a figura, mais do que hilária, da caridosa Irmã Marie Clarience e das outras religiosas é o que há de melhor.
O tempo não pára - Cazuza
Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou o cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara
Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára
Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha no palheiro
Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro
A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára
Hasta
Vide Alex...
Concentração é exercício. Hoje não consegui realizá-lo. É incrível como as pessoas percebem isso.
Esses japoneses têm me rendido ótimos posts sobre comportamento ou o que for. Achei curiosa a matéria que li hoje sobre Kazuhiro Watanabe. Homem de 33 anos, que roubou, nada mais, que 27 pares de botas femininas de clubes e hospitais. E por que? FETICHE!!! Segundo ele, imaginar a mulheres que as usavam o deixava excitado. Será? (leia!)
O fato de sentir medo de algo não me incomoda. Algo concreto, paupável ou simplesmente justificável. O que, realmente, me irrita é a instabilidade. A razão ou o que traz sentido àquele sentimento, de repente, se torna incompreensível. Ora faz sentido, ora não. É um quebra-cabeça que está montado, se desmonta rapidamente, e volta a ser montado.
Para aqueles que acreditam no amor, na verdadeira entrega e nos correios vai um filme interessante. Esse é daqueles "água-com-açúcar" que eu, particularmente, adoro!!! Ele mescla humor e drama de forma sutil e elegante. O humor fica com Lisa Kudrow (É ela mesmo...a Phoebe de Friends!!!!), só de olhar para a cara dela já dá vontade de rir. ...Enfim, valeu a tarde no cinema. Eu e Mila, realmente, nos divertimos. Foi daqueles dias inesquecíveis. Não por fazer algo extraordinário, mas, simplesmente, por compartilhar o cotidiano com alguem especial. Conseguimos, inclusive fotografar a nossa cozinha verde limao, a responsável por este blog (em breve post com as fotos). Alguém já tomou Milk Shake de Tutti-Frutti, pois é...encontramos uma casa especializada no assunto. Mila, quase que me prevendo, pensou que eu fosse pedir chocolate (sou chocólatra, assumo...é um vício!), mas como eu queria aventura, novas descobertas, pedi Tutti-Frutti. Ahhh!!! Que engraçado!! Parece que diluíram chiclet e misturam com sorvete de baunilha...é muito bom!!! 